segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Matrículas 2010

Informações para veteranos, da Coordenação do Curso de Comunicação Social UFPR (as informações já constam na Agenda do Cacos):

CORREÇÃO DE MATRÍCULAS E MATRÍCULA EM DISCIPLINAS OPTATIVAS 2010/1
  • MATRÍCULA OBRIGATÓRIA NO PORTAL DO ALUNO: 12 a 29 de janeiro de 2010.
  • INÍCIO DAS AULAS: 01 de março.
Antes de comparecer na Coordenação do Curso para correção de matrícula confira se realmente é necessário acessando o site http://www.portaldoaluno.ufpr.br, escolhendo a opção “COMPROVANTE DE MATRÍCULA” ou “HISTÓRICO ESCOLAR” a partir de 25 de fevereiro e verificando quais disciplinas foram aceitas. Imprima o comprovante, pois ele é sua garantia. Ou então, no primeiro dia de aula, confira o comprovante que estará no edital da Coordenação.

MATRÍCULA DISCIPLINAS OPTATIVAS: O aluno deve solicitar a matrícula em disciplinas optativas no mesmo dia da correção das obrigatórias, através de assinatura em listas. Mesmo que não precise de correção na matrícula, o aluno deve comparecer à Coordenação para se matrícular em disciplinas optativas. Lembramos que as listas são conferidas e quem colocar o nome fora do dia estipulado para seu ano de ingresso será retirado (excluído com a autorização da Coordenadora do Curso).

AS DISCIPLINAS DE ESTÁGIO, TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO E OPTATIVAS não serão ofertadas no Portal do Aluno e sim na Coordenação do Curso, no período de correção de matrícula.

CRONOGRAMA PARA CORREÇÃO E MATRÍCULA EM OPTATIVAS:

  • 01 de março das 09h00 ás 15h00 – alunos que ingressaram em 2006 e anos anteriores.
  • 02 de março das 09h00 às 15h00 – alunos que ingressaram em 2007
  • 03 de março das 09h00 às 15h00 – alunos que ingressaram em 2008
  • 04 de março das 09h00 às 15h00 – alunos que ingressaram em 2009
Considere como ano de ingresso os quatro primeiros dígitos de seu GRR.

ATENÇÃO:
Somente serão atendidos fora do calendário os alunos que justificarem o não comparecimento no dia estipulado por escrito à Coordenadora do curso.

Antes de solicitar matrícula em optativa confira se já não cursou com o código que esta sendo ofertado, pois matricula em código já cursado a exclusão tem que ser solicitada pelo aluno junto ao NAA, pois a Coordenação não consegue excluir.

Por favor, ajudem-nos a atendê-los melhor não comparecendo na Coordenação fora dos prazos estipulados no cronograma.

Publicado em 30 de novembro de 2009.
Confiram o post Matrícula, Registro Acadêmico e grade horária 2010/1 para melhores e mais detalhadas informações, principalmente para os calouros!

Debate evidencia realidade racista brasileira

No dia 20 de novembro de 2009, sexta-feira, o Festival de Cultura do Paraná realizou no Palco da Reitoria um debate com o tema A Representação do Negro na Mídia. A palestra fez parte do segundo dia do festival, que dedicou sua programação à comemoração do Dia da Consciência Negra, celebrado nesta data. As falas saíram levemente do clima profissional e aproximaram-se de um bate-papo entre os convidados e os presentes, que tiveram longo espaço de tempo para expor opiniões e realizar perguntas ao fim da apresentação. Os convidados eram Luís Carlos Paixão, professor da Secretaria De Estado da Educação do Paraná, Thais Pinhata, estudante de Direito e representante da Rede de Mulheres Negras do Paraná e Andressa Ignácio, participante do Fórum Paranaense da Juventude Negra. Eles expuseram suas respectivas posições quanto ao tema e acabaram por convergir num quadro preocupante: a presença do racismo e da violência, sendo ela física e simbólica, contra o negro no Brasil.

O debate cobriu, num primeiro momento, questões históricas sobre o negro em nossas terras, como o momento pós-abolição da escravatura e a problemática da necessidade de “embranquecer” a população por parte dos que dominavam naquela época, apresentadas por Paixão. Torno-se inevitável também a comparação com a imigração européia, que foi realizada com sucesso e com as devidas condições econômicas e políticas para se viver aqui. Há também a denúncia feita pelo professor sobre o fato de resistências e grandes feitos de negros antes da abolição serem omitidos pela mídia e até pelo ensino escolar. De maneira geral, segundo ele, a representação negra que chega ao público resume-se a um indivíduo de força bruta, apto a trabalhos que a exijam ou ligado a atividades lúdicas, como culinária ou a prática da capoeira.

Em seguida, Andressa apresentou temáticas envolvidas com o Movimento de Juventude Negra e a criminalização do jovem negro pelos meios de comunicação. Para ela, é notável o uso de “dois pesos e duas medidas” no julgamento e cumprimento da lei quando se trata de um cidadão negro. A mídia, que seria a grande culpada segundo Andressa, acaba sendo parcial e sensacionalista, promovendo apenas debates rasos sobre essa questão de criminalização e construindo levemente um “perfil de criminoso”, que não acaba fugindo do jovem negro.

Finalmente, Thais abordou a questão da mulher negra e como ela é representada na mídia, desde novelas até os noticiários. Segundo a estudante, há três representações básicas nos meios de comunicação: a “dona Maria”, mulher benevolente e prestativa, dona-de-casa e responsável por diversos membros da família; a doméstica, que cumpre as tarefas da casa e é submissa hierarquicamente à patroa, mantendo com ela relação rasa de amizade; e a mulata que se utiliza de sua sensualidade para garantir seu espaço na sociedade. Além disso, ela frisou que o direito a comunicação, que não seria exatamente cumprido, não se limita a assistir e ter acesso aos meios, mas sim ter a possibilidade de participar de um deles livremente.

Com relação aos movimentos populares e a mídia alternativa, as respostas apresentadas foram positivas. Segundo os palestrantes, os meios populares são fundamentais para uma melhora na representação do negro, pois possibilitam um maior espaço para esse movimento pronunciar-se e defender os ideais corretos de exposição, enquanto a grande mídia, quando cede seu espaço ao movimento ou a personagens negros, acaba por representá-lo de forma errada.

Se houve um consenso geral no debate, é o de que a mídia hegemônica reproduz o negro de maneira ideológica, alienante. Apesar do mito da democracia racial que percorre o país, o Brasil ainda é essencialmente racista.

“Este material foi produzido por Tiago César Galvão e Nilton Kleina, do Núcleo de Comunicação e Educação Popular (NCEP) da UFPR, e faz parte da Comunicação Compartilhada do Festival de Cultura do Paraná. A iniciativa consiste no entendimento da comunicação como ação política e não apenas como canal de circulação de informações. Trata-se de um processo de interpretação da realidade desenvolvido colaborativamente em contraposição à lógica competitiva da mídia de massas. Para saber mais, acesse: http://cc.nosdarede.org.br

Mídia livre é discutida em festival de cultura

A democratização da comunicação é algo que sempre permeia as discussões sobre a mídia. No debate Mídia Livre: Experiências de Comunicação Compartilhada não poderia ser diferente. Parte da programação do Festival de Cultura do Paraná do ano de 2009, o evento, que aconteceu no dia 19 de novembro, teve a participação da arquiteta e cineasta Fabiane Balvedi, da especialista em comunicação comunitária Luciane Zue e da jornalista e publicitária Rachel Bragatto. O trio, junto a um pequeno público – cerca de dez pessoas –, discutiu sobre o tão falado tema e as possíveis soluções para a melhoria da atual conjuntura da comunicação.

“O debate teve como objetivo problematizar as questões relativas à produção e à veiculação de conteúdo”, diz Rachel Bragatto. “No Brasil, temos um oligopólio na comunicação, e nesse debate procuramos encontrar possibilidades frente a esse cenário”, afirma a jornalista. Uma das possibilidades apresentadas por Bragatto é a Internet, na qual o público, para a jornalista, torna-se criador de conteúdo. Fabiane Balvedi também vê uma solução na tecnologia digital: os softwares livres. São programas de computador que podem ser alterados pelos usuários, devido ao código aberto. E essa característica permite ao público utilizar de maneira plena um meio de comunicação – sendo assim um importante passo para a democratização da mídia, segundo a arquiteta. Outra possibilidade discutida pelas comunicadoras, e adotada pelo festival, foi a comunicação compartilhada, na qual pessoas fora da área envolvida com mídia produzem conteúdo a ser veiculado.

Entre os presentes no debate, a jornalista Camila Melo apoia esse tipo de produção midiática: “Acredito na comunicação compartilhada, livre. Por isso o debate a respeito das diferentes maneiras de se produzir Mídia Livre foi de grande reforço”, comenta. Também fala sobre o pequeno público do debate. “A baixa frequência no debate, acredito ser consequência da baixa importância e credibilidade que os estudantes, como cidadãos, agregam a divulgação fora da Mídia Tradicional. Faixas, panfletos e sites parecem, infelizmente até hoje, não transpassarem seriedade suficiente ao ponto de incentivar a participação popular”, conclui.

Apesar disso, Rachel mostra como os meios de comunicação são relevantes à população: “A luta pela democratização da mídia refere-se à busca de uma sociedade mais justa e mais solidária. E mais tolerante também, que saiba ouvir o outro, que se interesse pelo que este tem a dizer, que se solidarize com outras visões e não tente impor a própria".


“Este material foi produzido por Felipe Nascimento e Olívia Baldissera, do Núcleo de Comunicação e Educação Popular (NCEP) da UFPR, e faz parte da Comunicação Compartilhada do Festival de Cultura do Paraná. A iniciativa consiste no entendimento da comunicação como ação política e não apenas como canal de circulação de informações. Trata-se de um processo de interpretação da realidade desenvolvido colaborativamente em contraposição à lógica competitiva da mídia de massas. Para saber mais, acesse: http://cc.nosdarede.org.br

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Semana de Protestos do Cacos

Estamos na Semana de Protestos do Cacos. De segunda à sexta-feira, representantes do Cacos estarão em frente ao prédio do Decom logo antes do início das aulas estimulando, auxiliando e provendo meios para que os alunos da Comunicação Social protestem.

A Semana culminará em duas ações 'sérias': Na avaliação dos docentes pelos discentes (nos moldes do Cadi) e no envio de ofícios ao Setor e à Reitoria anexos a abaixo-assinados contra as ações que protestamos. São elas:

• Gasto de mais de R$ 4 mil em cancelas para controlar o fluxo de trânsito dentro do campus, enquanto seis câmeras de vídeo, além de outros equipamentos necessitam de manutenção. Isso sem contar a simples falta de muitos outros materiais e equipamentos.
• O afastamento sem substituição de quatro técnicos, sendo que entre as três habilitações da Comunicação Social existem mais de 10 disciplinas práticas que exigem a presença de funcionários especializados. Entendemos que estagiários não substituem técnicos.
• Proposta feita por professores de acabar com a Permanência em Curso, método pelo qual alunos podem complementar o currículo com outra habilitação sem a necessidade de prestar exame vestibular novamente. Felizmente, de acordo com o Capítulo XII da Resolução 37/97 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPR, a permanência é institucional. Não cabe ao Colegiado de Curso a existência dela.
• A tentativa frustrada e improdutiva de reestruturação do Jornal Laboratório, que resultou na perda de meses de produção. A mentalidade foi: tentar mudar e, depois, pensar num planejamento.
• A ameaça, feita em plenária departamental, de "desemprestar" o auditório na Mesa de Discussão de encerramento da Semana Acadêmica de Comunicação Social 2009 em benefício de um workshop do Cipead. Nosso evento reuniu mais de 60 pessoas, ao contrário do workshop, que nem era voltado aos alunos.
• Veto à realização da Vinhada por motivos arbitrários e infantis, ignorando a Lei Federal 9.294/96, que ampara a realização do evento, o qual acontece há mais de 20 anos.
• A negação do empréstimo de equipamentos para a oficina de Conceitos Básicos de Produção de Curta em Vídeo, do Festival de Antonina. O Decom faz o empréstimo há anos e, em 2009, contando com a mesma cortesia, os realizadores da oficina quase acabaram por não fazê-la. Felizmente, uma "vaquinha" entre a TV UFPR, a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e a empresa que cuidou da iluminação do Festival amenizou o problema.

Protesto de segunda-feira

Contra o desrespeito ao coletivo dos alunos. Na plenária de 11 de novembro, a falta de respeito chegou ao extremo. A maioria dos professores sequer ouviu e muito menos prestou atenção quando o representante discente Phillipe Trindade leu o parecer jurídico expedido pelo advogado Miguel Gustavo Lopes Kfouri, interpretando que a Lei Federal 9.294/96 permite a venda e o consumo de bebidas com teor alcoólico inferior a 13 ºGL em locais públicos, amparando, portanto, a realização da Vinhada.

• Serão distribuídas faixas pretas para amarrar no braço e usar a semana toda.

Protesto de terça-feira

Contra a infantilidade de alguns professores ao debochar, conversar paralelamente, fazer comentários irônicos, cara de desdém e outras criancices toda vez que um aluno tem algo a expor. Exemplos dessas ocorrências não faltam: Aconteceu quando a aluna Caroline Bernardi quis posicionar-se contra a compra de cancelas por mais de R$ 4 mil para controlar o fluxo de carros no Decom; Sempre que os integrantes da empresa júnior Fábrica de Comunicação tentam contra-argumentar os ataques crônicos da plenária departamental, encabeçados pelo professor Itanel Quadros; também quando o Cacos tentou argumentar em favor da realização da tradicional Vinhada.

• Serão distribuídos pirulitos;
• Os alunos que estiverem dispostos são convidados vir com adereços infantis, como chupetas, babadores e mamadeiras.

Protesto de quarta-feira

Contra a arbitrariedade de várias decisões tomadas pela chefia e pela plenária. Dois exemplos rápidos são a recusa do empréstimo de equipamentos à oficina do Festival de Antonina e o veto à realização da Vinhada sem nem ouvir os argumentos favoráveis.

• Serão distribuídos apitos, para ilustrar a arbitrariedade.

Protesto de sexta-feira

Contra a criminalização dos alunos, que acontece sempre que alguns professores têm a oportunidade, ação ilustrada pela ameaça de "desempréstimo do auditório" e pelo boicote à Vinhada.

• Serão distribuídos copos de suco de uva.

sábado, 21 de novembro de 2009

Debate sobre direitos autorais fecha o ciclo de debates do Festival de Cultura do Paraná 2009

O debate “Cultura Livre, Direitos Autorais e O Movimento Música Para Baixar” aconteceu hoje (21/11) no pátio da Reitoria da UFPR, finalizando o ciclo de debates do Festival de Cultura do Paraná 2009. O encontro reuniu representantes do grupo musical “Eu, Você e Maria”, da banda “Nuvens” e o DJ Manolo com alguns interessados no tema. A discussão principal do debate se concentrou na questão dos direitos autorais, relacionado ao embate entre a necessidade de sobrevivência do artista e a divulgação da arte em benefício da cultura geral.

O vocalista da banda Nuvens, Raphael Moraes, participante do evento, afirma que a discussão deve se focar em descobrir outras formas de organizar a economia cultural. Ele defende que a indústria cultural tradicional precisa se adaptar aos novos modelos, principalmente com a participação fundamental que a Internet desempenha neste espaço. “Eu não sou ‘xiita’ em nenhum momento em relação a esta questão, mas com certeza penso que o artista deve ser entendido como profissional, ou seja, ele deve ter condições de sobreviver por meio da arte”, afirmou o músico de 25 anos.

Raphael também explicou alguns pontos fundamentais e planejamentos para o futuro do Movimento Música Para Baixar. O Movimento consiste numa iniciativa de envolvimento de grupos culturais do país, buscando novas formas de produção e distribuição cultural. Uma das principais discussões do Movimento é a questão dos direitos autorais. “Há um trabalho que direciona o debate para a flexibilização dos direitos autorais – que não podem deixar de existir”, afirma Raphael. Além disso, ele também pontuou outros projetos do Movimento: a realização de um festival nacional e a discussão da criminalização do “jabá” nos veículos de comunicação. O “jabá” consiste no pagamento a certo meio de comunicação, por parte de um artista, para que aquele veicule a produção deste, em detrimento de outros.

Ju Fiorezi, membro do grupo Eu, Você e Maria, entende que o movimento cultural é mais forte com um envolvimento maior entre grupos independentes. Nani Barbosa, outra integrante do grupo, completa: “Nós já fizemos parcerias com músicos de outros estados sem nem mesmo conhecê-los pessoalmente, e o resultado foi sensacional”.

Outra questão levantada foi a remuneração dos artistas. “O produto principal do artista passa a ser, então, o espetáculo, a performance. A música em si já não é mais o produto”, disse Ju.

Mônica Kimura, consultora de comunicação do projeto Cultura Viva, do Ministério da Cultura, também esteve presente no debate. Entre outras questões, ela pontuou a necessidade de maior investimento e dedicação à formação cultural dos indivíduos. “Nesse plano, as mudanças fundamentais ocorrem de geração para geração, ou seja, o que nós fizermos agora refletirá na próxima geração, ou quem sabe na outra depois desta”, afirma Mônica.

“Este material foi produzido por Guilherme Sobota, estudante de Jornalismo da UFPR, e faz parte da Comunicação Compartilhada do Festival de Cultura do Paraná. A iniciativa consiste no entendimento da comunicação como ação política e não apenas como canal de circulação de informações. Trata-se de um processo de interpretação da realidade desenvolvido colaborativamente em contraposição à lógica competitiva da mídia de massas. Para saber mais, acesse: http://cc.nosdarede.org.br

Capoeira abre as atividades na Santos Andrade


A oficina “Infinita Capoeira” , às 09h00, foi a primeira programação da Praça Santos Andrade no segundo dia do Festival de Cultura do Paraná 2009, também Dia da Consciência Negra (20/11). A arte teve origem nos tempos de escravidão no Brasil, mas hoje já se espalhou pelo mundo.
Debaixo de uma árvore florida, no chão de petit-pavé coberto por pétalas roxas, a oficina de capoeira era preparada. Curiosos paravam para dar uma espiadela; alguns perguntavam o que tantos instrumentos faziam perfilados no centro da Praça Santos Andrade.

Os quatro berimbaus, chocalhos variados, pandeiros, um reco-reco e atabaque foram cuidadosamente trazidos pelo curitibano Bruno Rossa, administrador da oficina, que aguardava ao lado dos instrumentos, a chegada dos participantes. O som do berimbau solitário parecia chamar os amantes da capoeira e, como se combinado, várias pessoas surgiram ao mesmo tempo de direções diferentes, ansiosas para começar.

Entre elas estavam capoeiristas experientes e gente que nunca havia participado. Andrey Percegona tinha um ar tranqüilo de quem sabe o que está fazendo, apesar de nunca ter jogado capoeira antes. A vontade era grande fazia tempo e toda a vez que via uma roda pensava em entrar, mas nunca tinha tomado a iniciativa. A oficina foi uma chance de finalmente começar.

O nome peculiar da oficina – Infinita Capoeira – tem uma explicação muito lógica: “mesmo o mestre mais antigo nunca vai saber tudo; ele preserva a raiz da capoeira, mas precisa evoluir e aprender coisas novas”, explica Bruno, que começou a jogar em 1996 e nunca mais parou.



“Este material foi produzido por Juliana Blume, estudante de Jornalismo da UFPR, e faz parte da Comunicação Compartilhada do Festival de Cultura do Paraná. A iniciativa consiste no entendimento da comunicação como ação política e não apenas como canal de circulação de informações. Trata-se de um processo de interpretação da realidade desenvolvido colaborativamente em contraposição à lógica competitiva da mídia de massas. Para saber mais, acesse: http://cc.nosdarede.org.br

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Concurso - Sua arte na camiseta do CACOS - Mudança de datas.

Concurso Cultural Cacos Que Conquista 2009
SUA ARTE NA CAMISETA DO CACOS



A DATA DE ENVIO DAS ESTAMPAS FOI PRORROGADA, AGORA VOCÊ TEM ATÉ DIA 20 DE NOVEMBRO PARA CRIAR A ARTE DA NOVA CAMISETA DO CACOS.
PARTICIPE!


Coloque sua mente criativa para funcionar. Você tem até o dia 20 de Novembro para criar a nova estampa da Camiseta do Cacos. Se a sua ideia genial for a mais votada até o dia 27, via enquete, além de ficar famoso, você ganha uma camiseta e um ingresso para o show do Rogério Skylab, dia 28 de novembro no Ópera 1.

REGULAMENTO
  • Pode participar deste concurso todo e qualquer aluno de Comunicação Social da UFPR.
  • O objetivo é escolher uma nova estampa para a camiseta do Centro Acadêmico de Comunicação Social. O logotipo do Cacos deve ser proeminente na estampa.
  • O aluno que deseja participar do concurso deve mandar sua arte em formato JPG para o e-mail: concursocacosufpr@gmail.com até o dia 20 de novembro de 2009.
  • Deve ser enviado no e-mail o nome, a habilitação e o período do participante. Se desejar, é possível criar e concorrer com mais de uma estampa.
  • As imagens enviadas até o dia 16 de novembro estarão disponíveis no Blog do Cacos (www.cacos.ufpr.br) para votação via enquete, entre os dias 21 e 27 de novembro, sem nela constar o nome do autor.
  • A imagem mais votada será a estampa da nova camiseta do Cacos e o nome do autor será divulgado como assinatura da arte e no Blog.
  • O autor da estampa mais votada ganhará uma camiseta e um ingresso para o show do Rogério Skylab.
  • O logotipo do Cacos está disponível nos seguintes formatos: JPG, PDF, CDR, EPS e AI.

sábado, 7 de novembro de 2009

Fotos do encerramento da Semana Acadêmica 2009


Mesa sobre Novas Mídias e Liberdade na Internet. Composta por Ericson Meister Scorsim, Carlos Rocha, Hamilton Otávio de Souza e Marco Antonio "Amarelo" Konopacki. Mediação: Helen Anacleto.



Encerramento da Semana Acadêmica de Comunicação Social, que contou com a presença de mais de 60 alunos, no dia 23 de outubro de 2009.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Concurso CQC - Sua arte na camiseta do Cacos!

Concurso Cultural Cacos Que Conquista 2009
SUA ARTE NA CAMISETA DO CACOS

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Coloque sua mente criativa para funcionar. Você tem até o dia 16 de Novembro para criar a nova estampa da Camiseta do Cacos. Se a sua ideia genial for a mais votada até o dia 27, via enquete, além de ficar famoso, você ganha uma camiseta e um ingresso para o show do Rogério Skylab, dia 28 de novembro no Ópera 1.

REGULAMENTO
  • Pode participar deste concurso todo e qualquer aluno de Comunicação Social da UFPR.
  • O objetivo é escolher uma nova estampa para a camiseta do Centro Acadêmico de Comunicação Social. O logotipo do Cacos deve ser proeminente na estampa.
  • O aluno que deseja participar do concurso deve mandar sua arte em formato JPG para o e-mail: concursocacosufpr@gmail.com até o dia 16 de novembro de 2009.
  • Deve ser enviado no e-mail o nome, a habilitação e o período do participante. Se desejar, é possível criar e concorrer com mais de uma estampa.
  • As imagens enviadas até o dia 16 de novembro estarão disponíveis no Blog do Cacos (www.cacos.ufpr.br) para votação via enquete, entre os dias 17 e 27 de novembro, sem nela constar o nome do autor.
  • A imagem mais votada será a estampa da nova camiseta do Cacos e o nome do autor será divulgado como assinatura da arte e no Blog.
  • O autor da estampa mais votada ganhará uma camiseta e um ingresso para o show do Rogério Skylab.
  • O logotipo do Cacos está disponível nos seguintes formatos: JPG, PDF, CDREPS e AI.
Participe!
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Rogério Skylab é um músico, escritor e poeta bem conhecido no underground carioca. Suas obras são bem humoradas, excêntricas, divertidas, puro humor negro - que às vezes beira o mau gosto. Ele tocará em Curitiba, no Ópera1, dia 28/11!



Local: Ópera 1, R. Jaime Reis (antigo Operário), 313, no bairro São Francisco
Data: 28/11/2009 (sábado)
Ingressos: R$ 20,00
Pontos de venda: Túnel do Rock, Livrarias Chain, Cacos UFPR e CA de Física UFPR.

As informações são adaptadas do Jornal Tiragosto, que está trazendo o show em parceria com o Ópera 1.
O Cacos já está de posse dos ingressos e louco pra começar a vendê-los hehehe

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Enade 2009

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Mais de 50 estudantes do curso de Comunicação Social da UFPR estiveram presentes no auditório do Decom, hoje, quinta-feira (05/11), para tomar uma decisão coletiva quanto à realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). A determinação, tomada por meio de votação direta dos alunos presentes, foi favorável ao boicote. Ainda, estabeleceu-se um consenso unânime: a prova é ineficaz.

O que é o boicote, afinal?
A presença no domingo é obrigatória. Sendo assim, o boicote se constitui em assinar e deixar a prova em branco, colando o adesivo. O estudante só terá dificuldade para colar grau se deixar de comparecer ao local de prova.

A Assembléia dos alunos de Comunicação Social UFPR
O Cacos pede a colaboração dos alunos para que a ação no dia da prova seja coesa. A Assembléia foi realizada justamente para que todos tivessem voz e para que a decisão fosse tomada coletivamente, da forma mais democrática possível.

Como ficou claro em todas as falas – contrárias e favoráveis ao boicote –, para que em primeiro lugar se contemple o benefício do curso e dos alunos de Comunicação Social da UFPR, é de extrema importância a coerência das ações dos que farão a prova, ou seja, que todos boicotem o exame.

Caso os alunos tivessem optado por realizar a prova e alguns poucos boicotassem, o resultado seria prejudicado (todos seriam avaliados pela prova dos que fizeram). Como se optou pelo boicote, caso alguns realizem o exame, eles estarão prejudicando o resultado da mesma forma.

Levantou-se o argumento de que há relação entre o resultado do exame e o repasse de verbas públicas para o curso. Acredita-se que um curso com notas mais altas recebe mais dinheiro que outro com notas baixas. Todavia, o Ministério da Educação (MEC) faz uma diferenciação entre os dois tipos de notas baixas: boicote e falta de conhecimento. Portanto, o dinheiro não deixa de ser investido quando a nota é baixa em razão do boicote e, quando a nota é ruim, o Ministério intervém. Ele faz isso da seguinte forma: quando percebe que um curso, principalmente de uma instituição renomada, decide pelo boicote, ele se manifesta com o intuito de achar uma solução. Inclusive, seguindo o nosso boicote de 2006, o MEC entrou em contato avisando que uma comissão avaliadora compareceria à Floresta. Na época, isso não ocorreu. O boicote de 2009 é a oportunidade perfeita para o Cacos cobrar a visita.

Outro argumento diz respeito à credibilidade da instituição de ensino. Desse modo, a “moral” do curso seria proporcional ao desempenho na prova. Porém, uma conseqüência disso é que as faculdades particulares usam a nota do exame como panfleto, chegando ao cúmulo de realizar cursos preparatórios, escondendo suas deficiências por trás da nota. Entretanto, a UFPR e as outras universidades federais não precisam de tal publicidade, já que o seu financiamento é proveniente do Governo, e não será afetado de maneira decisiva pela nota do Enade – tampouco sua credibilidade. Por outro lado, as particulares precisam “comprovar” a qualidade do ensino para ter lucro por meio das mensalidades. Sob esse ponto de vista, não precisamos temer o exame.

Por fim, esclarecemos que o simples fato de realizar a prova, mesmo que se manifestando contra ela posteriormente, legitima o exame. Vale lembrar que o consenso foi de que o Enade constitui um método de avaliação muito pobre.

Portanto, por 30 a 23 votos, os alunos decidiram pelo boicote, e posteriormente, por se manifestar contra a prova. O boicote ao Enade é apenas um dos passos na construção de uma avaliação que não boicote a Educação.

Também foi decidido na assembléia que os motivos e o fato da realização do boicote serão amplamente divulgados e esclarecidos (internamente, externamente e por meio de press releases).

O que faremos depois do Enade?
Durante a reunião, surgiu a idéia de estruturar uma comissão composta por alunos, com o apoio da Coordenação, para revisar os pontos positivos e negativos do Curso em si. Deliberou-se que a comissão não deve necessariamente montar uma prova escrita – o que corresponderia a simplesmente aprimorar o método do Enade – mas sim, avaliar vários aspectos em relação ao curso: estrutura física, questões relacionadas ao corpo docente, ao plano pedagógico, entre outros. Essa avaliação será baseada no "Movimento Nacional pela Qualidade de Ensino em Comunicação", estruturado pela Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos) na década de 1990. Obviamente, os conceitos do texto base serão revisados e atualizados para que sejam compatíveis com a realidade atual. Os alunos que se demonstraram voluntários a participar da comissão são os seguintes:
- Naiady Piva
- Vinícius Flores
- Vinícius Carvalho
- Luiza Barreto
- Caroline Bernardi
- Gustavo Schmidt
- Lívia Rotenberg
- Phillipe Trindade
- Dalane Santos
- Larissa Barbosa
- Luiza Lass
- Marina Zanetti
- Daniel Dipp
- Guilherme Glir
- Guilherme Sobota
- Patricia Herman

Todos os demais interessados podem (e devem) entrar em contato com o Cacos para também integrar a comissão.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Enade: Sim ou Não?


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A chapa Cacos Que Conquista convoca todos os alunos que prestarão o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) para uma assembleia nesta quinta-feira (5) às 10h30 no auditório do Decom.

O posicionamento da Universidade já foi exposto pela professora Maria Odete, da Prograd, no dia 27 de agosto. Na assembléia desta quinta, o Cacos dá a palavra aos proponentes do boicote.

Em seguida à exposição, acontecerá uma votação para decidir se haverá ou não boicote. O Cacos enfatiza o pedido de que a decisão da maioria seja respeitada e aplicada, independente do resultado. Pelo sim ou pelo não, uma ação coesa dos estudantes de Comunicação fortalece nossa comunidade acadêmica.

Lembrando: Estudantes só deixarão de colar grau se não comparecerem no local da prova - o boicote se constitui em comparecer, mas não responder às questões; A nota do Enade não aparece no diploma; Se apenas alguns alunos realizarem a prova, todo o Curso será avaliado através deles e isso enfatiza mais ainda que a decisão da assembléia deve ser respeitada.

É fundamental a presença de todos os alunos que prestarão o exame. Nos vemos lá!
*Atualização (21/09/2009)*

Depois de deliberar, a assembléia votou em favor do boicote